quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pós-jogo: Grêmio 0x0 (3x2) Corinthians

Copa do Brasil 2013 – Quartas de final: segundo jogo

Acabou a Copa do Brasil para o Corinthians. Aliás, acabou o ano. A derrota nos pênaltis contra o Grêmio, após mais um desempenho vergonhoso de nossa equipe, encerra de maneira vexatória uma temporada que não vai deixar saudades. Restam, é claro, 8 rodadas do Brasileirão, mas ninguém é inocente de achar que vamos conseguir alguma coisa nessa altura do campeonato. É melhor sermos conscientes: o ano do Corinthians acabou.

A covardia custa caro. Quem joga para não perder não merece vencer.

É desnecessário gastar tempo voltando a falar da teimosia do treinador ou da incompetência do time, pois já conhecemos essa história de cor. É melhor nos concentrarmos nos problemas novos, que já são muitos. Se alguém conseguir, por favor, esclareça as minhas seguintes dúvidas:

• Por que cargas d'água um time da grandeza do Corinthians achou que seria bom negócio um empate em casa na partida de ida se sabia que teria que decidir a parada em um indigesto confronto no Sul? Por que não jogou em casa pra ganhar?

• Se ontem sabia que qualquer empate com gols serviria, por que o time finalizou apenas 2 vezes em 90 minutos? Como marcar se não chuta uma bola no gol? Jogou pra ir para os pênaltis?

• Se jogou para ir para os pênaltis, a coisa é ainda mais grave. Os jogadores vinham abalados psicologicamente devido ao mau momento, o aproveitamento das cobranças tinha sido ridículo no treinamento e tínhamos pela frente um goleiro como o Dida, reconhecido internacionalmente como grande pegador de pênaltis. Por que daria certo?

• O mais importante: pra quê insistir com Edenílson, Emerson e Romarinho quando tínhamos Renato Augusto disponível? Essa dúvida nem Tite, perdido no comando do Corinthians, consegue responder. Devido à ruindade dos jogadores do meio pra frente, Renato Augusto virou a esperança de que se visse um mínimo de qualidade ofensiva, mas sempre sofreu com lesões. O revoltante é ver que foi feito um trabalho excelente pelo departamento médico do clube para recuperar o jogador para a partida de ontem (ele retornou um mês antes do previsto), buscando fazer com que ele jogasse na partida encarada como a mais importante do semestre. E aí me vem o Tite e coloca o cara no banco? Beleza, se não dá pra jogar 90 minutos, ou bota o cara como titular e tira no 2º tempo ou coloca ele no decorrer da partida. E o Tite me queima 3 substituições com Igor (nulo), Danilo (morto) e Emerson (inútil)? Qual o sentido nisso?

Descrever os pênaltis seria crueldade, embora Alessandro, guerreiro como sempre, tenha feito sua parte, assim como Romarinho. Basta dizer que acertar 2 de 5 é uma piada de mau gosto, especialmente pelo fato de que Walter defendeu dois, sendo um deles um verdadeiro milagre, e que chegamos a ter vantagem no marcador. Danilo provou que nem pra bater pênalti está servindo e Edenílson foi o exemplo perfeito de como se comporta um batedor sem o mínimo de condições psicológicas – era evidente o quanto ele estava com medo. Mas Pato foi um caso à parte. Um cara que veio por 40 milhões não pode jogar como se valesse 40 centavos. Não pode ser displicente jogando num time como o nosso. Que ele não tem amor à nossa camisa todo mundo sabe, mas nós temos. Tinha que ter chutado como homem ao menos por respeito a nós. Pato = patético.

Outro que já passou da hora de pegar a malinha e vazar é Emerson Sheik. Mais uma vez infantil, foi dar tapa em adversário na frente do árbitro e ainda reclamou da expulsão. É outro que tá vivendo de passado.

E assim fomos eliminados de mais uma competição nesse ano, e dessa vez não tem nem Amarilla pra culpar. A culpa é toda do time. Pra piorar, a freguesia contra o Grêmio só aumenta. Em 6 Copas do Brasil que os enfrentamos, levamos a pior em 5. Vergonhoso.

Se alguém quiser, veja as ridículas cobranças de pênaltis no vídeo:

       

Nenhum comentário:

Postar um comentário